PONTOS TURÍSTICOS



TEATRO AMAZONAS



Considerado um dos teatros mais belos do Brasil, localizado no Largo São Sebastião, zona central de Manaus, começa em 1881, quando o Deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou  projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na capital do Amazonas, ideia logo aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas.
Nessa
época, Manaus vivia o auge do Ciclo da Borracha. Era uma das cidades mais prósperas do Brasil, embalada pela riqueza originada do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas.
O Teatro Amazonas inaugurado nessa
época à testemunha desse breve período de esplendor vivido pela cidade de Manaus. Entre 1898 a 1910, a borracha foi o segundo produto da exportação brasileira (25,7% do valor total das exportações), perdendo apenas para o café, que somava 52,7%.
O projeto arquitetônico do Teatro Amazonas de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Architetura de Lisboa e data de 1883.  No entanto, em meio
às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884.
As obras transcorreram de forma lenta. Somente no governo de Eduardo Ribeiro, governador que promoveu grandes obras na cidade de Manaus, no apogeu do ciclo da borracha, a constru
ção tomou impulso. Foram trazidos pelo governo do Estado, arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra.
A decora
ção interna ficou a cargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domínico de Angelis.
A sala de espet
áculos do teatro tem capacidade para 685 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes. No salão nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis.
Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com m
áscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como esquilo, Aristóphane, Moliáre, Carlos Gomes, Rossini, Mozart, Verdi, Chopin e outros.
Sobre o teto abobadado est
ão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, onde são retratadas alegorias á música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até  ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.
Destaca-se, ainda na sala de espet
áculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das àguas dos Rios Negro e Solimões.
O Teatro Amazonas
é o mais importante edifício histórico de Manaus, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica. Já passou por diversas reformas e hoje é considerado o cartão-postal da cidade, conhecido mundialmente pela arquitetura imponente.
Durante todos os anos, sempre no m
ês de maio, a casa de espetáculos é palco do maior Festival de ópera da América Latina, o Festival de ópera do Amazonas, onde se apresentam óperas mundialmente conhecidas.
Em julho acontece o Festival Amazonas de Jazz e em outubro realiza-se no Teatro Amazonas, O Amazonas Film Festival, Festival de Cinema de Aventura, evento que conta com a participação de astros do cinema do Brasil e do exterior.
Agenda:
O Teatro est
á aberto para visitação de segunda à sábado, das 09 hs 16 horas, com guias de turismo poliglotas. Localiza-se na Rua Tapajós, s/n, Centro, Cep 69.025-140- Praça São Sebastião- Manaus-Amazonas.

Outras informa
ções: (92) 3622-2420- Fax: (92) 3622-1880


FONTE DE INFORMAÇÃO
www.portalamazonia.com

portalamazonia@redeamazonica.com.br

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MERCADO ADOLPHO LISBOA

O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, um dos mais importantes centros de comercialização de produtos regionais em Manaus, foi construído no período áureo da borracha. Por ser um dos mais importantes exemplares da arquitetura de ferro e, não tendo similar em todo mundo, foi tombado em 1º de julho de 1987 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).


Antes da existência do mercado funcionava no local, a Ribeira dos Comestíveis para comercializar produtos vindos do interior do Amazonas. A ribeira supria as necessidades da cidade, mas, com o início do ciclo da borracha,Manaus sofreu um intenso processo de migração, aumentando a demanda de produtos. Desta forma, os governantes da época perceberam a necessidade de construir um Mercado Público.

Foi assim, que em 1880, começou a montagem do Mercado. Os pavilhões de ferro foram importados da Europa. Com duas fachadas totalmente distintas, uma de frente para o rio Negro e outra para a Rua dos Barés. O conjunto foi construído com quatro pavilhões: o principal, central e maior; dois laterais (de peixe e carne) e o “Pavilhão das Tartarugas”.

O corpo central do edifício é vazado por um portão, cuja bandeira ocupa quase a metade do segundo pavimento. No térreo, esse portão é ladeado por duas janelas de vergas retas coroadas com frontões triangulares, e no segundo pavimento há dois pares de janelas geminadas.

Sobre a bandeira do portão principal, existe uma cartela cravada com o nome Adolpho Lisboa que, na época da construção da fachada, era prefeito da cidade de Manaus. Posteriormente Lisboa deu o nome ao mercado.

A construção do mercado ficou a cargo da firma "Bakus & Brisbin", de Belém, com pavilhões construídos em estrutura de ferro, pela firma "Francisc Norton, Engineers, Liverpool".

Sua inauguração se deu em 1883. Dessa época é datado o edifício principal. Trata-se de um galpão de aproximadamente 45 metros de comprimento, e 42 de largura, construído em estrutura de ferro. A estrutura é sustentada por 28 colunas, sendo os parapeitos onde estas se apoiam, e as duas salas laterais, em alvenaria de pedra e tijolo. Seu calçamento é de laje de cantaria, de forma retangular, e sua rua central é calçada em paralelepípedos.

As salas laterais possuem vinte "boxes", separados entre si, por grades de ferro, possuindo, cada um, balcões de madeira, com tampo em mármore. Em 1890 foram construídos dois outros pavilhões (galpões) laterais de igual tamanho, também com estrutura de ferro e cobertura de zinco. Os "novos" pavilhões possuem 360 m2 de área útil. Sua estrutura é formada por beirais abertos, encimados pior arcos de ferro, os quais são sustentados por colunas, também em ferro. Nas duas fachadas principais, fechando os arcos, há gradis de ferro com ornatos decorados, acompanhados por vidros coloridos.

Pavilhão posterior foi construído em 1908

Por volta de 1908, foi construído o pavilhão posterior para a comercialização, na época, de tartarugas, o qual possuía iluminação à querosene. Tal pavilhão teve a estrutura em ferro construída pela companhia "Walter Macfarlane, Glasgow". Seu formato difere dos outros, sendo este totalmente fechado, possuindo cobertura em quatro águas e feita com chapas onduladas.

A construção possui venezianas em todo o seu contorno, tendo oito entradas de acesso (uma em cada fachada principal, e três em cada lateral). Possui frontões formados por gradis ornados em ferro, e vidros coloridos. Ladeando esse pavilhão existem dois menores, de forma octogonal, possuindo também venezianas laterais em seu contorno e janelas em vidro (acima das venezianas).

Todas as janelas possuem gradis de ferro decorados por motivos florais.

Atualmente o mercado passa por reforma das áreas deterioradas pelo tempo ou descaracterizadas por reformas anteriores.

Foto Colagem; J Martins Rocha



ENCONTRO DAS ÁGUAS

Um dos espetáculos naturais mais conhecidos e bonitos de Manaus, o Encontro das Águas ocorre no ponto em que os cursos dos Rios Negro e Solimões se juntam para formar o Rio Amazonas. Devido às grandes diferenças físico-químicas entre os dois rios, suas águas, de cores negra e barrenta, correm paralelamente sem se misturar por vários quilômetros.
Pelo ar, pela água...
Há três formas de se ver esse interessante fenômeno amazônico. A primeira é a vista aérea quando se chega a Manaus de avião durante o dia. Aliás, abro um parêntese para dizer que, quem vem a Manaus de avião, deve programar sua chegada e/ou o seu retorno para acontecer durante o dia. Do alto, a visão que se tem dos rios e da floresta já vale o preço da viagem, acredite.
A segunda maneira é a mais tradicional: pegar um barco e ir até o Encontro. Nesse caso, há duas opções. A primeira é pagando por uma excursão padrão oferecida por praticamente todas as agências de turismo da cidade. Cobrando 120 reais por pessoa, a excursão sai às 9h do Porto de Manaus, no centro, e chega em torno de uma hora ao Encontro das Águas. Apesar de mais cara, essa opção é a mais confortável. Também faz parte do mesmo pacote uma visita ao Parque Ecológico Janauari, incluindo um passeio de canoa pelos igapós (floresta inundada) e uma visita a uma lagoa cheia de vitórias-régias, além de um delicioso almoço em um restaurante flutuante, com diversos peixes amazônicos à disposição (a bebida é cobrada separadamente). O passeio termina por volta das 15h. Caso você tenha apenas um dia em Manaus, este roteiro é o mais recomendável, pois permite um bom contato com a natureza e a culinária amazônica.
Porém, se tudo o que você quer é um passeio de barco rápido e barato até o Encontro das Águas, a alternativa é o Porto do Ceasa. Localizado bem mais próximo ao fenômeno, no Distrito Industrial da cidade, o porto abriga algumas associações de barqueiros que oferecem passeios personalizados e flexíveis. Em barcos pequenos e motorizados, eles levam as pessoas até o Encontro das Águas (onde você pode até mesmo mergulhar) e em seguida, se o visitante quiser, eles podem leva-lo para visitar uma pequena vila ribeirinha (onde se tem contato com animais selvagens capturados pelos locais) e/ou até mesmo seguir viagem até o Parque Ecológico Janauri, repetindo parcialmente o roteiro proposto pelas agências de turismo mencionado acima.
... e pela terra!
A terceira forma de conferir o Encontro das Águas é pouco conhecida. Há um determinado ponto da cidade de onde é possível ver o fenômeno a partir da terra, sem precisar voar ou ir de barco: o Mirante das Lajes. O local é isolado e só pode ser alcançado com carro próprio.
Seguindo pela Alameda Cosme Ferreira, logo depois do viaduto do Coroado, continue sempre em linha reta. Você vai chegar até o Shopping São José e a rotatória de mesmo nome. Passe por eles e continue em linha reta, ultrapassando o Terminal Rodoviário 5 logo a frente. Depois de algum tempo, você irá chegar a uma área com grandes castanheiras dos dois lados da rua (no local, funciona o IFAM). Nesse momento, você pode começar a observar algumas placas da Petrobras indicando a direção do Porto Encontro das Águas. Siga essas placas, sempre em linha reta (você ainda atravessa por mais uma rotatória e um viaduto).
Em determinado ponto, você irá ver a sua direita a fábrica da Sodécia, e em seguida um outro prédio de fábrica com vidros esverdeados. Dobre à direita depois do prédio. Após essa curva, você deve continuar em linha reta, passando pela frente de uma placa que diz "Estação de Tratamento de Aguá das Lajes". Logo mais à frente, haverá uma bifurcação onde, ao invés de seguir à direita (conforme indica a placa "Porto Encontro dás Águas"), você dobra à esquerda, seguindo a placa que diz "Porto Bertollini". Você já está quase lá, mas tem que tomar cuidado a partir daqui, pois esse trecho da estrada tem vários buracos. Você irá passar por uma estação da Embratel e, após dois minutos, verá um portão à sua direita, do tal Porto Bertollini. Continue em linha reta reto e verá logo a seguir outro portão. Pronto. Ao atravessar, basta estacionar e ir até o mirante.
Dali, você tem uma visão completa do Encontro das Águas e da floresta amazônica além dele. Acredite, todo o esforço vale a pena. A vista é definitivamente uma das mais deslumbrantes que Manaus tem a oferecer.
Memorial Encontro das Águas
O local onde se encontra o mirante funcionava antigamente como uma estação da Embratel (por isso, também é conhecido como Mirante da Embratel). Hoje o lugar está nos planos do Governo do Estado para ser transformado no Memorial Encontro das Águas, uma espécie de parque urbano que terá uma visão privilegiada do fenômeno. Uma pena que o projeto arquitetônico, concebido pelo renomado Oscar Niemeyer, parece ser totalmente equivocado, limitando-se a construir uma imensa plataforma de concreto no meio da floresta e não prevendo nem sequer a arborização do espaço.
A Prefeitura possuía um projeto muito mais audacioso para o local: a construção do Aquário Municipal, o qual exibiria as diferentes espécies de peixes da Amazônia e contaria com um restaurante e um anfiteatro com vista para o Encontro das Águas. Além disso, o projeto ainda previa um elevador panorâmico e um píer de onde pequenos barcos motorizados levariam os visitantes para ver o fenômeno de perto. Infelizmente, a Prefeitura não conseguiu captar os recursos para a realização da obra e transferiu o espaço para o Governo.
Mesmo assim, devo admitir que a construção do Memorial, apesar de falho, representa um cenário melhor do que o atual estado de abandono em que se encontra o mirante. 
Resumindo...
Não deixe de ver/fazer:
  • Mergulhar no meio do Encontro das Águas, ou pelo menos colocar as mãos na água para sentir a diferença de temperatura dos dois rios.
  • Visitar o Parque Ecológico Janauari.
  • Ir até o Mirante das Lajes e ver o Encontro das Águas a partir da terra.
- Caso tenha apenas um dia em Manaus e deseje algo mais tranquilo e confortável, a excursão até o Encontro das Águas oferecida pelas agências de turismo da cidade é a melhor opção, já que o pacote também inclui um almoço regional e uma visita ao Parque Ecológico Janauari. O passeio é feito em um barco regional de dois andares, o qual oferece uma visão mais privilegiada do fenômeno (quanto mais alto, melhor). A Amazon Explorers oferece o passeio por R$120,00 por pessoa, com saídas de terça-feira a domingo a partir das 9h e retorno às 15h.
- No Porto do Ceasa, localizado no Distrito Industrial da cidade, é possível combinar passeios diretamente com os barqueiros. Os preços são variados e dependem do roteiro que o visitante escolher. Se quiser ir apenas até o Encontro das Águas, o preço é de R$20,00 por pessoa; se incluir uma visita a uma vila ribeirinha (onde os locais levam jacarés, cobras, bichos-preguiças e macacos para os visitantes acariciarem) o passeio fica por R$200,00 para um grupo de até 10 pessoas; e se quiser ir até o Parque Ecológico Janauari o preço para o grupo de 10 pessoas fica em R$250,00. Os valores mencionados representam os preços ideais que deveriam ser cobrados (verificados em agosto de 2012). No entanto, os preços não são tabelados e podem variar muito de um barqueiro para outro.
- Para quem vai fazer o passeio a partir do Porto do Ceasa, a visita ao Parque Ecológico Janauari vale muito mais a pena do que a vila ribeirinha, na minha opinião. Ali é possível fazer uma trilha suspensa na época da cheia e uma caminhada pela floresta na época da vazante do rio, incluindo o encontro com uma gigantesca Samaúma. Além disso, o lago das vitórias-régias oferece uma bela paisagem para fotos, embora seja difícil determinar o período em que elas realmente se encontram em grande quantidade no local (em geral, entre os meses de dezembro e junho). No parque também existe uma grande tenda de artesanatos indígenas (com preços convidativos) e um restaurante flutuante cujo buffet oferece diversas opções de peixes amazônicos por apenas R$25,00 por pessoa. E nem sequer é preciso ir até a vila ribeirinha para ver os animais selvagens, uma vez que os próprios ribeirinhos sempre chegam em canoas e abordam os barcos dos visitantes para trazer os animais até eles (cobrando uma gorjeta simbólica de R$5,00 a R$10,00).
- Os passeios que saem no Porto do Ceasa são em barcos menores e, por isso, permitem que o visitante coloque a sua mão nas águas dos rios para sentir a diferença de temperatura de uma pra outra. Se você for mais corajoso, pode até mesmo mergulhar bem no meio do(s) rio(s).
- O Mirante das Lajes pode ser visitado tanto através da Alameda Cosme Ferreira, saindo do Viaduto do Coroado, como também pela Av. Buriti, partindo do Centro Cultural dos Povos da Amazônia e passando pela fábrica da Samsung. Aqui você encontra um mapa com o trajeto para chegar até o local.
- O Mirante das Lajes é isolado e só pode ser visitado de carro, por isso também é aconselhável visitar o local apenas em grupo. 
- O Encontro das Águas é muito mais bonito em dias ensolarados. Assim sendo, não recomendo fazer nenhum dos passeios citados acima em dias nublados, nos quais as cores dos respectivos rios ficam relativamente pálidas.
Para ver fotos do Encontro das Águas e do Parque Ecológico Janauari.
Contatos
Amazon Explorers Turismo
  • Telefone: 92 2123-4777 / 2123-4789
  • Email: info@amazonexplorers.com.br
  • Site: www.amazonexplorers.tur.br
Lancha Mãe Izabel (Porto do Ceasa)
  •  Telefone: 92 9138-6561 (falar com Edison)





Arena da Amazônia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo antigo estádio que havia no local, veja Estádio Vivaldo Lima.
Arena da Amazônia
Arena da Amazônia Vivaldo Lima
Nome
Arena da Amazônia Vivaldo Lima
Características
Local
Av. Constantino Nery, Manaus, Amazonas, Brasil
Gramado
Bermuda (105 x 68 m)
Capacidade
44.351 1
Construção
Data
2011–2014
Custo
R$605 milhões
Inauguração
Data
9 de março de 2014 (11 meses)
Partida inaugural
Nacional 2–2 Remo
Primeiro gol
Max, Remo
Recordes
Público recorde
40.322
Data recorde
Partida com mais público
Flag of Honduras.svg Honduras 0-3 Flag of Switzerland.svg Suíça
Outras informações
Competições
Proprietário
Administrador
Arquiteto
GMP Arquitetos e Grupo Stadia
Mandante
A Arena da Amazônia Vivaldo Lima, ou simplesmente Arena da Amazônia, é um estádio de futebol localizado na cidade de Manaus, estado do Amazonas, mesmo local antes ocupado pelo Estádio Vivaldo Lima. Foi construído para ser utilizado como uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014 e foi inaugurado em 9 de março de 20142 . O arquiteto autor de seu projeto é Ralf Amann do escritório alemão GMP.
O custo de sua construção foi dividido em 25% para o Governo Estadual do Amazonas e 75% ao BNDES. A empreiteira Andrade Gutierrez foi a vencedora da licitação para a construção.
Em fevereiro de 2015, o estádio foi eleito o "2o melhor estádio do ano de 2014" pelo site inglês “Stadium DataBase” em uma enquete realizada por um júri selecionado pelo próprio site.3
A Arena

A arena em construção em 2012
Com arquitetura inspirada na floresta amazônica que rodeia a cidade de Manaus, a Arena da Amazônia é um estádio totalmente novo, construído de acordo com premissas de sustentabilidade e localizado estrategicamente entre o Aeroporto Internacional de Manaus e o centro histórico da capital amazonense.
O estádio tem capacidade para 44.351 torcedores e conta com camarotes, elevadores, quatrocentas vagas para estacionamento subterrâneo, acessibilidade para portadores de necessidades especiais, restaurante, sistema de aproveitamento de água da chuva, estação de tratamento de esgoto e ventilação natural para redução do consumo de energia.
Localizado entre as avenidas Constantino Nery, Pedro Teixeira e Loris Cordovil, no lugar antes ocupado pelo antigo Estádio Vivaldo Lima, a Arena da Amazônia fica ao lado do Sambódromo de Manaus, do novo Centro de Convenções do Amazonas e da Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira.
Sustentabilidade
Com a meta de tornar a Arena da Amazônia a primeira edificação do Amazonas a obter a certificação Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo Green Building Council para construções verdes, o projeto da Arena da Amazônia atendeu exigências ambientais desde a etapa de demolição, como o reaproveitamento de 95% dos materiais removidos e demolidos do antigo Estádio Vivaldo Lima. A água da chuva é armazenada para uso posterior nos banheiros ou para a irrigação do gramado. Já a luz solar, abundante nesta parte do país, gera energia limpa e renovável.
Estrutura

Interior da Arena.
O projeto do estádio procurou uma solução altamente eficiente e funcional, preenchendo todos os requisitos da FIFA e ainda provendo uma imagem muito característica que pudesse refletir a identidade única de Manaus e da Região Amazônica. Inspirado na fascinante diversidade e formas da Floresta Amazônica, o projeto do estádio foi desenvolvido de acordo com os conceitos mais avançados em arquitetura sustentável.
O uso de tecnologias inovativas e conceitos como o reuso de águas, resfriamento geotérmico, uso de bioetanol e ventilação natural auxilia tanto na redução dos consumos energéticos quanto no nível das emissões.
As arquibancadas, assim como o estacionamento no entorno, foram executados em concreto, em sua maioria utilizando-se elementos pré-fabricados.
A distinta cobertura é construída em aço e concreto com aberturas que são revestidas com uma membrana. A estrutura diagonal rígida de aço em balanço, protege 100% dos assentos, com integração total com a iluminação de refletores. Possui aberturas com formas orgânicas em membrana translúcida, possibilitando a ventilação natural. 2 telões em LED são suspensos da estrutura da cobertura.
A Arena possui serviço de alimentação com restaurantes e quiosques para torcedores comuns e VIPs, lojas dentro e fora do estádio e áreas VIP.
Inauguração
A inauguração e a primeira partida ocorreram em 9 de março de 2014 entre as equipes do Nacional e Remo. O jogo foi válido pela Copa Verde 2014 e terminou em 2–2. O gol inaugural do novo estádio foi do zagueiro Max, do Remo, aos 32 minutos da etapa inicial. Público recorde foi de 40.322 torcedores, no jogo final da Arena Amazônia na Copa do Mundo, entre Honduras e Suíça, que terminou com a vitória suíça por 3x0
Panorama do interior da arena à noite.
Partidas de futebol após reconstrução
Partidas na Arena da Amazônia em 2014

Participações de clubes após reconstrução do estádio.

Participações de seleções após reconstrução do estádio.
Copa do Mundo FIFA de 2014
A Arena da Amazônia recebeu quatro jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014, sendo os quatro jogos da fase inicial:
Data
Horário
(UTC−4)
Equipe #1
Placar
Equipe #2
Grupo
Público
14 de junho
18:00
1 – 2
39 8004
18 de junho
18:00
0 – 4
39 9825
22 de junho
18:00
2 – 2
40 1236
25 de junho
16:00
0 – 3
40 3227

 
  



Ponte Rio Negro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ponte Rio Negro
Nome oficial
Ponte Rio Negro
Arquitetura e construção
Design
Mantida por
SEINF-AM / Governo do Estado do Amazonas
Início da construção
Data de abertura
24 de outubro de 2011 (3 anos)
Dimensões
Comprimento total
3 595 metros1
Altura
162 metros1
Pedágio
Não
Geografia
Via
4 vias, parte da AM-070
Cruza
Localização
Municípios de Manaus e Iranduba, no estado brasileiro do Amazonas.
A Ponte Rio Negro é uma ponte estaiada da rodovia AM-070 (também chamada de Rodovia Manuel Urbano), que liga a cidade de Manaus ao município de Iranduba, no estado brasileiro do Amazonas. Foi inaugurada em 24 de outubro de 2011. É a única ponte que atravessa o trecho brasileiro do Rio Negro, sendo considerada como a maior ponte fluvial e estaiada do Brasil, com 3,6 quilômetros de extensão (3.595 metros). O custo total da Ponte Rio Negro foi de 1,099 bilhão de reais.2
Construção
A Ponte Rio Negro começou a ser construída em 2007. Foram usados aço e cimento em quantidade suficiente para erguer três estádios do Maracanã. Devido a acidez das águas do Rio Negro, adicionou-se pozolana (material silicioso anticorrosivo) ao concreto empregado nas estacas e no tabuleiro.
Em 24 de outubro de 2011, aniversário de 342 anos da capital do Amazonas, a mesma foi inaugurada, com 3.595 metros a um custo de R$ 1,099 bilhões, pela atual presidente do país, Dilma Roussef, que garantiu uma promessa feita antes à cidade: a extensão da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos e a extensão dos benefícios para toda a região metropolitana, garantindo a extensão de incentivos além do Polo Industrial de Manaus, possibilitando um maior desenvolvimento e o início de uma conurbação entre quatro municípios vizinhos, com a criação de empregos e a preservação do meio ambiente.3
Características
A Ponte Rio Negro, a maior ponte estaiada de 400 metros (seção suspensa por cabos) do Brasil para o rio, é a segunda maior ponte fluvial no mundo, superada apenas pela ponte sobre o Rio Orinoco, na Venezuela. Sua largura total é de 20,70 metros no trecho convencional e 22,60 metros na parte estaiada. A via tem quatro faixas de tráfego, duas em cada sentido, além da faixa de passeio para pedestres nos dois lados. O mastro central apoia dois vãos de 200 metros para cada lado. A estrutura, em forma de diamante, é dividida em três partes: um cone de ponta-cabeça abaixo do tabuleiro, um cone acima do tabuleiro e o topo do mastro. O formato aerodinâmico foi adotado para diminuir o atrito com o vento.4
Para o governo do Amazonas a ponte vai além da arquitetura monumental, levando o desenvolvimento para as regiões do rio Purus e Solimões, além dos municípios adjacentes. Um exemplo é a produção oleira em Iranduba e o incremento do turismo em Novo Airão e outros municípios da RMM. Pretende-se duplicar a estrada Iranduba-Manacapuru (AM-070), permitindo aos produtores rurais que se liguem via malha viária à capital sem a necessidade de "atravessadores" comerciais.5
Ao lado do Teatro Amazonas, a ponte vem sendo considerada um dos maiores e mais importantes monumentos da arquitetura da Amazônia, o que representa um marco na integração da Região Metropolitana de Manaus (RMM), fundada em 2007, com oito municípios e cerca de 2,1 milhões de habitantes.4
Referências
  1.  
·  Portal Amazônia: Autorizada início das obras da ponte sobre o Rio Negro (4 de Dezembro de 2007). Visitado em 4 de julho de 2011.
·  ·  (...)Dilma estende ZFM aos municípios da Região metropolitana G1.Globo.com. Visitado em 16 de novembro de 2011.