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TEATRO AMAZONAS
Considerado
um dos teatros mais belos do Brasil, localizado no Largo São Sebastião, zona
central de Manaus, começa em 1881, quando o Deputado A. J. Fernandes Júnior
apresentou projeto para a construção de um teatro em alvenaria,
na capital do Amazonas, ideia logo aprovada pela Assembléia
Provincial do Amazonas.
Nessa época, Manaus vivia o auge do Ciclo da Borracha. Era uma das cidades mais prósperas do Brasil, embalada pela riqueza originada do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas.
O Teatro Amazonas inaugurado nessa época à testemunha desse breve período de esplendor vivido pela cidade de Manaus. Entre 1898 a 1910, a borracha foi o segundo produto da exportação brasileira (25,7% do valor total das exportações), perdendo apenas para o café, que somava 52,7%.
O projeto arquitetônico do Teatro Amazonas de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Architetura de Lisboa e data de 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884.
As obras transcorreram de forma lenta. Somente no governo de Eduardo Ribeiro, governador que promoveu grandes obras na cidade de Manaus, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos pelo governo do Estado, arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra.
A decoração interna ficou a cargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domínico de Angelis.
A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 685 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes. No salão nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis.
Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como esquilo, Aristóphane, Moliáre, Carlos Gomes, Rossini, Mozart, Verdi, Chopin e outros.
Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, onde são retratadas alegorias á música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.
Destaca-se, ainda na sala de espetáculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das àguas dos Rios Negro e Solimões.
O Teatro Amazonas é o mais importante edifício histórico de Manaus, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica. Já passou por diversas reformas e hoje é considerado o cartão-postal da cidade, conhecido mundialmente pela arquitetura imponente.
Durante todos os anos, sempre no mês de maio, a casa de espetáculos é palco do maior Festival de ópera da América Latina, o Festival de ópera do Amazonas, onde se apresentam óperas mundialmente conhecidas.
Em julho acontece o Festival Amazonas de Jazz e em outubro realiza-se no Teatro Amazonas, O Amazonas Film Festival, Festival de Cinema de Aventura, evento que conta com a participação de astros do cinema do Brasil e do exterior.
Nessa época, Manaus vivia o auge do Ciclo da Borracha. Era uma das cidades mais prósperas do Brasil, embalada pela riqueza originada do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas.
O Teatro Amazonas inaugurado nessa época à testemunha desse breve período de esplendor vivido pela cidade de Manaus. Entre 1898 a 1910, a borracha foi o segundo produto da exportação brasileira (25,7% do valor total das exportações), perdendo apenas para o café, que somava 52,7%.
O projeto arquitetônico do Teatro Amazonas de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Architetura de Lisboa e data de 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884.
As obras transcorreram de forma lenta. Somente no governo de Eduardo Ribeiro, governador que promoveu grandes obras na cidade de Manaus, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos pelo governo do Estado, arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra.
A decoração interna ficou a cargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domínico de Angelis.
A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 685 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes. No salão nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis.
Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como esquilo, Aristóphane, Moliáre, Carlos Gomes, Rossini, Mozart, Verdi, Chopin e outros.
Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, onde são retratadas alegorias á música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.
Destaca-se, ainda na sala de espetáculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das àguas dos Rios Negro e Solimões.
O Teatro Amazonas é o mais importante edifício histórico de Manaus, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica. Já passou por diversas reformas e hoje é considerado o cartão-postal da cidade, conhecido mundialmente pela arquitetura imponente.
Durante todos os anos, sempre no mês de maio, a casa de espetáculos é palco do maior Festival de ópera da América Latina, o Festival de ópera do Amazonas, onde se apresentam óperas mundialmente conhecidas.
Em julho acontece o Festival Amazonas de Jazz e em outubro realiza-se no Teatro Amazonas, O Amazonas Film Festival, Festival de Cinema de Aventura, evento que conta com a participação de astros do cinema do Brasil e do exterior.
Agenda:
O Teatro está aberto para visitação de segunda à sábado, das 09 hs 16 horas, com guias de turismo poliglotas. Localiza-se na Rua Tapajós, s/n, Centro, Cep 69.025-140- Praça São Sebastião- Manaus-Amazonas.
Outras informações: (92) 3622-2420- Fax: (92) 3622-1880
FONTE DE INFORMAÇÃO
www.portalamazonia.com
portalamazonia@redeamazonica.com.br
O Teatro está aberto para visitação de segunda à sábado, das 09 hs 16 horas, com guias de turismo poliglotas. Localiza-se na Rua Tapajós, s/n, Centro, Cep 69.025-140- Praça São Sebastião- Manaus-Amazonas.
Outras informações: (92) 3622-2420- Fax: (92) 3622-1880
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do Teatro Amazonas? Conte sua história no Teatro Amazonas e envie para o Portal para
publicação na seção VC é O Repórter. ( portalamazonia@redeamazonica.com.br)
MERCADO ADOLPHO LISBOA
O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, um dos mais
importantes centros de comercialização de produtos regionais em Manaus, foi
construído no período áureo da borracha. Por ser um dos mais importantes
exemplares da arquitetura de ferro e, não tendo similar em todo mundo, foi
tombado em 1º de julho de 1987 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN).
Antes da existência do mercado funcionava no local, a Ribeira dos Comestíveis para comercializar produtos vindos do interior do Amazonas. A ribeira supria as necessidades da cidade, mas, com o início do ciclo da borracha,Manaus sofreu um intenso processo de migração, aumentando a demanda de produtos. Desta forma, os governantes da época perceberam a necessidade de construir um Mercado Público.
Foi assim, que em 1880, começou a montagem do Mercado. Os pavilhões de ferro foram importados da Europa. Com duas fachadas totalmente distintas, uma de frente para o rio Negro e outra para a Rua dos Barés. O conjunto foi construído com quatro pavilhões: o principal, central e maior; dois laterais (de peixe e carne) e o “Pavilhão das Tartarugas”.
O corpo central do edifício é vazado por um portão, cuja bandeira ocupa quase a metade do segundo pavimento. No térreo, esse portão é ladeado por duas janelas de vergas retas coroadas com frontões triangulares, e no segundo pavimento há dois pares de janelas geminadas.
Sobre a bandeira do portão principal, existe uma cartela cravada com o nome Adolpho Lisboa que, na época da construção da fachada, era prefeito da cidade de Manaus. Posteriormente Lisboa deu o nome ao mercado.
A construção do mercado ficou a cargo da firma "Bakus & Brisbin", de Belém, com pavilhões construídos em estrutura de ferro, pela firma "Francisc Norton, Engineers, Liverpool".
Sua inauguração se deu em 1883. Dessa época é datado o edifício principal. Trata-se de um galpão de aproximadamente 45 metros de comprimento, e 42 de largura, construído em estrutura de ferro. A estrutura é sustentada por 28 colunas, sendo os parapeitos onde estas se apoiam, e as duas salas laterais, em alvenaria de pedra e tijolo. Seu calçamento é de laje de cantaria, de forma retangular, e sua rua central é calçada em paralelepípedos.
As salas laterais possuem vinte "boxes", separados entre si, por grades de ferro, possuindo, cada um, balcões de madeira, com tampo em mármore. Em 1890 foram construídos dois outros pavilhões (galpões) laterais de igual tamanho, também com estrutura de ferro e cobertura de zinco. Os "novos" pavilhões possuem 360 m2 de área útil. Sua estrutura é formada por beirais abertos, encimados pior arcos de ferro, os quais são sustentados por colunas, também em ferro. Nas duas fachadas principais, fechando os arcos, há gradis de ferro com ornatos decorados, acompanhados por vidros coloridos.
Pavilhão posterior foi construído em 1908
Por volta de 1908, foi construído o pavilhão posterior para a comercialização, na época, de tartarugas, o qual possuía iluminação à querosene. Tal pavilhão teve a estrutura em ferro construída pela companhia "Walter Macfarlane, Glasgow". Seu formato difere dos outros, sendo este totalmente fechado, possuindo cobertura em quatro águas e feita com chapas onduladas.
A construção possui venezianas em todo o seu contorno, tendo oito entradas de acesso (uma em cada fachada principal, e três em cada lateral). Possui frontões formados por gradis ornados em ferro, e vidros coloridos. Ladeando esse pavilhão existem dois menores, de forma octogonal, possuindo também venezianas laterais em seu contorno e janelas em vidro (acima das venezianas).
Todas as janelas possuem gradis de ferro decorados por motivos florais.
Atualmente o mercado passa por reforma das áreas deterioradas pelo tempo ou descaracterizadas por reformas anteriores.
Antes da existência do mercado funcionava no local, a Ribeira dos Comestíveis para comercializar produtos vindos do interior do Amazonas. A ribeira supria as necessidades da cidade, mas, com o início do ciclo da borracha,Manaus sofreu um intenso processo de migração, aumentando a demanda de produtos. Desta forma, os governantes da época perceberam a necessidade de construir um Mercado Público.
Foi assim, que em 1880, começou a montagem do Mercado. Os pavilhões de ferro foram importados da Europa. Com duas fachadas totalmente distintas, uma de frente para o rio Negro e outra para a Rua dos Barés. O conjunto foi construído com quatro pavilhões: o principal, central e maior; dois laterais (de peixe e carne) e o “Pavilhão das Tartarugas”.
O corpo central do edifício é vazado por um portão, cuja bandeira ocupa quase a metade do segundo pavimento. No térreo, esse portão é ladeado por duas janelas de vergas retas coroadas com frontões triangulares, e no segundo pavimento há dois pares de janelas geminadas.
Sobre a bandeira do portão principal, existe uma cartela cravada com o nome Adolpho Lisboa que, na época da construção da fachada, era prefeito da cidade de Manaus. Posteriormente Lisboa deu o nome ao mercado.
A construção do mercado ficou a cargo da firma "Bakus & Brisbin", de Belém, com pavilhões construídos em estrutura de ferro, pela firma "Francisc Norton, Engineers, Liverpool".
Sua inauguração se deu em 1883. Dessa época é datado o edifício principal. Trata-se de um galpão de aproximadamente 45 metros de comprimento, e 42 de largura, construído em estrutura de ferro. A estrutura é sustentada por 28 colunas, sendo os parapeitos onde estas se apoiam, e as duas salas laterais, em alvenaria de pedra e tijolo. Seu calçamento é de laje de cantaria, de forma retangular, e sua rua central é calçada em paralelepípedos.
As salas laterais possuem vinte "boxes", separados entre si, por grades de ferro, possuindo, cada um, balcões de madeira, com tampo em mármore. Em 1890 foram construídos dois outros pavilhões (galpões) laterais de igual tamanho, também com estrutura de ferro e cobertura de zinco. Os "novos" pavilhões possuem 360 m2 de área útil. Sua estrutura é formada por beirais abertos, encimados pior arcos de ferro, os quais são sustentados por colunas, também em ferro. Nas duas fachadas principais, fechando os arcos, há gradis de ferro com ornatos decorados, acompanhados por vidros coloridos.
Pavilhão posterior foi construído em 1908
Por volta de 1908, foi construído o pavilhão posterior para a comercialização, na época, de tartarugas, o qual possuía iluminação à querosene. Tal pavilhão teve a estrutura em ferro construída pela companhia "Walter Macfarlane, Glasgow". Seu formato difere dos outros, sendo este totalmente fechado, possuindo cobertura em quatro águas e feita com chapas onduladas.
A construção possui venezianas em todo o seu contorno, tendo oito entradas de acesso (uma em cada fachada principal, e três em cada lateral). Possui frontões formados por gradis ornados em ferro, e vidros coloridos. Ladeando esse pavilhão existem dois menores, de forma octogonal, possuindo também venezianas laterais em seu contorno e janelas em vidro (acima das venezianas).
Todas as janelas possuem gradis de ferro decorados por motivos florais.
Atualmente o mercado passa por reforma das áreas deterioradas pelo tempo ou descaracterizadas por reformas anteriores.
Foto Colagem; J Martins Rocha
ENCONTRO DAS ÁGUAS
Um dos espetáculos naturais mais conhecidos e bonitos de
Manaus, o Encontro das Águas ocorre no ponto em que os cursos dos Rios Negro e
Solimões se juntam para formar o Rio Amazonas. Devido às grandes diferenças
físico-químicas entre os dois rios, suas águas, de cores negra e barrenta,
correm paralelamente sem se misturar por vários quilômetros.
Há três formas de se ver esse interessante fenômeno
amazônico. A primeira é a vista aérea quando se chega a Manaus de avião durante
o dia. Aliás, abro um parêntese para dizer que, quem vem a Manaus de avião,
deve programar sua chegada e/ou o seu retorno para acontecer durante o dia. Do
alto, a visão que se tem dos rios e da floresta já vale o preço da viagem,
acredite.
A segunda maneira é a mais tradicional: pegar um
barco e ir até o Encontro. Nesse caso, há duas opções. A primeira é pagando por
uma excursão padrão oferecida por praticamente todas as agências de turismo da
cidade. Cobrando 120 reais por pessoa, a excursão sai às 9h do Porto de Manaus,
no centro, e chega em torno de uma hora ao Encontro das Águas. Apesar de mais
cara, essa opção é a mais confortável. Também faz parte do mesmo pacote uma
visita ao Parque Ecológico Janauari, incluindo um passeio de canoa pelos igapós
(floresta inundada) e uma visita a uma lagoa cheia de vitórias-régias, além de
um delicioso almoço em um restaurante flutuante, com diversos peixes amazônicos
à disposição (a bebida é cobrada separadamente). O passeio termina por volta
das 15h. Caso você tenha apenas um dia em Manaus, este roteiro é o mais recomendável,
pois permite um bom contato com a natureza e a culinária amazônica.
Porém, se tudo o que você quer é um passeio de
barco rápido e barato até o Encontro das Águas, a alternativa é o Porto do
Ceasa. Localizado bem mais próximo ao fenômeno, no Distrito Industrial da
cidade, o porto abriga algumas associações de barqueiros que oferecem passeios
personalizados e flexíveis. Em barcos pequenos e motorizados, eles levam as
pessoas até o Encontro das Águas (onde você pode até mesmo mergulhar) e em
seguida, se o visitante quiser, eles podem leva-lo para visitar uma pequena
vila ribeirinha (onde se tem contato com animais selvagens capturados pelos
locais) e/ou até mesmo seguir viagem até o Parque Ecológico Janauri, repetindo
parcialmente o roteiro proposto pelas agências de turismo mencionado acima.
A terceira forma de conferir o Encontro das Águas é
pouco conhecida. Há um determinado ponto da cidade de onde é possível ver o
fenômeno a partir da terra, sem precisar voar ou ir de barco: o Mirante das
Lajes. O local é isolado e só pode ser alcançado com carro próprio.
Seguindo pela Alameda Cosme Ferreira, logo depois
do viaduto do Coroado, continue sempre em linha reta. Você vai chegar até o
Shopping São José e a rotatória de mesmo nome. Passe por eles e continue em
linha reta, ultrapassando o Terminal Rodoviário 5 logo a frente. Depois de
algum tempo, você irá chegar a uma área com grandes castanheiras dos dois lados
da rua (no local, funciona o IFAM). Nesse momento, você pode começar a observar
algumas placas da Petrobras indicando a direção do Porto Encontro das Águas.
Siga essas placas, sempre em linha reta (você ainda atravessa por mais uma
rotatória e um viaduto).
Em determinado ponto, você irá ver a sua direita a
fábrica da Sodécia, e em seguida um outro prédio de fábrica com vidros
esverdeados. Dobre à direita depois do prédio. Após essa curva, você deve
continuar em linha reta, passando pela frente de uma placa que diz
"Estação de Tratamento de Aguá das Lajes". Logo mais à frente, haverá
uma bifurcação onde, ao invés de seguir à direita (conforme indica a placa
"Porto Encontro dás Águas"), você dobra à esquerda, seguindo a placa
que diz "Porto Bertollini". Você já está quase lá, mas tem que tomar
cuidado a partir daqui, pois esse trecho da estrada tem vários buracos. Você
irá passar por uma estação da Embratel e, após dois minutos, verá um portão à
sua direita, do tal Porto Bertollini. Continue em linha reta reto e verá logo a
seguir outro portão. Pronto. Ao atravessar, basta estacionar e ir até o
mirante.
Dali, você tem uma visão completa do Encontro das
Águas e da floresta amazônica além dele. Acredite, todo o esforço vale a pena.
A vista é definitivamente uma das mais deslumbrantes que Manaus tem a oferecer.
O local onde se encontra o mirante funcionava
antigamente como uma estação da Embratel (por isso, também é conhecido como
Mirante da Embratel). Hoje o lugar está nos planos do Governo do Estado para
ser transformado no Memorial Encontro das Águas, uma espécie de parque urbano
que terá uma visão privilegiada do fenômeno. Uma pena que o projeto
arquitetônico, concebido pelo renomado Oscar Niemeyer, parece ser totalmente
equivocado, limitando-se a construir uma imensa plataforma de concreto no meio
da floresta e não prevendo nem sequer a arborização do espaço.
A Prefeitura possuía um projeto muito mais
audacioso para o local: a construção do Aquário Municipal, o qual
exibiria as diferentes espécies de peixes da Amazônia e contaria com um
restaurante e um anfiteatro com vista para o Encontro das Águas. Além disso, o
projeto ainda previa um elevador panorâmico e um píer de onde pequenos barcos
motorizados levariam os visitantes para ver o fenômeno de perto. Infelizmente,
a Prefeitura não conseguiu captar os recursos para a realização da obra e
transferiu o espaço para o Governo.
Mesmo assim, devo admitir que a construção do
Memorial, apesar de falho, representa um cenário melhor do que o atual estado
de abandono em que se encontra o mirante.
Não deixe de ver/fazer:
- Mergulhar no meio do Encontro das Águas, ou pelo menos colocar as mãos na água para sentir a diferença de temperatura dos dois rios.
- Visitar o Parque Ecológico Janauari.
- Ir até o Mirante das Lajes e ver o Encontro das Águas a partir da terra.
- Caso tenha apenas um dia em Manaus e deseje algo
mais tranquilo e confortável, a excursão até o Encontro das Águas oferecida
pelas agências de turismo da cidade é a melhor opção, já que o pacote também
inclui um almoço regional e uma visita ao Parque Ecológico Janauari. O passeio
é feito em um barco regional de dois andares, o qual oferece uma visão mais
privilegiada do fenômeno (quanto mais alto, melhor). A Amazon Explorers oferece
o passeio por R$120,00 por pessoa, com saídas de terça-feira a domingo a partir
das 9h e retorno às 15h.
- No Porto do Ceasa, localizado no Distrito
Industrial da cidade, é possível combinar passeios diretamente com os
barqueiros. Os preços são variados e dependem do roteiro que o visitante
escolher. Se quiser ir apenas até o Encontro das Águas, o preço é de R$20,00
por pessoa; se incluir uma visita a uma vila ribeirinha (onde os locais
levam jacarés, cobras, bichos-preguiças e macacos para os visitantes
acariciarem) o passeio fica por R$200,00 para um grupo de até 10 pessoas; e se
quiser ir até o Parque Ecológico Janauari o preço para o grupo de 10 pessoas
fica em R$250,00. Os valores mencionados representam os preços ideais que
deveriam ser cobrados (verificados em agosto de 2012). No entanto,
os preços não são tabelados e podem variar muito de um barqueiro para
outro.
- Para quem vai fazer o passeio a partir do Porto
do Ceasa, a visita ao Parque Ecológico Janauari vale muito mais a pena do que a
vila ribeirinha, na minha opinião. Ali é possível fazer uma trilha suspensa na
época da cheia e uma caminhada pela floresta na época da vazante do rio,
incluindo o encontro com uma gigantesca Samaúma. Além disso, o lago das
vitórias-régias oferece uma bela paisagem para fotos, embora seja difícil
determinar o período em que elas realmente se encontram em grande quantidade no
local (em geral, entre os meses de dezembro e junho). No parque também existe
uma grande tenda de artesanatos indígenas (com preços convidativos) e um
restaurante flutuante cujo buffet oferece diversas opções de peixes amazônicos
por apenas R$25,00 por pessoa. E nem sequer é preciso ir até a vila ribeirinha
para ver os animais selvagens, uma vez que os próprios ribeirinhos sempre
chegam em canoas e abordam os barcos dos visitantes para trazer os animais até
eles (cobrando uma gorjeta simbólica de R$5,00 a R$10,00).
- Os passeios que saem no Porto do Ceasa são em
barcos menores e, por isso, permitem que o visitante coloque a sua mão nas
águas dos rios para sentir a diferença de temperatura de uma pra outra. Se você
for mais corajoso, pode até mesmo mergulhar bem no meio do(s) rio(s).
- O Mirante das Lajes pode ser visitado tanto
através da Alameda Cosme Ferreira, saindo do Viaduto do Coroado, como também
pela Av. Buriti, partindo do Centro Cultural dos Povos da Amazônia e passando
pela fábrica da Samsung. Aqui você encontra um mapa
com o trajeto para chegar até o local.
- O Mirante das Lajes é isolado e só pode ser
visitado de carro, por isso também é aconselhável visitar o local apenas em
grupo.
- O Encontro das Águas é muito mais bonito em
dias ensolarados. Assim sendo, não recomendo fazer nenhum dos passeios citados
acima em dias nublados, nos quais as cores dos respectivos rios ficam
relativamente pálidas.
Para ver fotos do Encontro das Águas e do Parque
Ecológico Janauari.
- Telefone: 92 2123-4777 / 2123-4789
- Email: info@amazonexplorers.com.br
- Site: www.amazonexplorers.tur.br
Lancha
Mãe Izabel (Porto do Ceasa)
- Telefone: 92 9138-6561 (falar com Edison)
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arena da Amazônia
Arena da Amazônia Vivaldo Lima |
|
Nome
|
Arena
da Amazônia Vivaldo Lima
|
Características
|
|
Local
|
|
Gramado
|
Bermuda
(105 x 68 m)
|
Capacidade
|
44.351 1
|
Construção
|
|
Data
|
2011–2014
|
Custo
|
R$605
milhões
|
Inauguração
|
|
Data
|
9 de março de 2014
(11 meses)
|
Partida inaugural
|
|
Primeiro gol
|
Max, Remo
|
Recordes
|
|
Público recorde
|
40.322
|
Data recorde
|
25 de junho de 2014
|
Partida com mais público
|
|
Outras informações
|
|
Competições
|
|
Proprietário
|
|
Administrador
|
|
Arquiteto
|
GMP
Arquitetos e Grupo Stadia
|
Mandante
|
|
A Arena da Amazônia Vivaldo
Lima, ou simplesmente Arena da Amazônia, é um estádio de futebol localizado na cidade de Manaus, estado do Amazonas, mesmo local antes ocupado pelo Estádio Vivaldo Lima.
Foi construído para ser utilizado como uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA
de 2014 e foi inaugurado em 9 de março de 20142 . O arquiteto autor de seu projeto é Ralf
Amann do escritório alemão GMP.
O custo de sua construção foi
dividido em 25% para o Governo Estadual do Amazonas e 75% ao BNDES.
A empreiteira Andrade Gutierrez
foi a vencedora da licitação para a construção.
Em fevereiro de 2015, o
estádio foi eleito o "2o melhor estádio do ano de 2014" pelo site
inglês “Stadium DataBase” em uma enquete realizada por um júri selecionado pelo
próprio site.3
A Arena
A arena
em construção em 2012
Com arquitetura inspirada na floresta amazônica que
rodeia a cidade de Manaus, a Arena da Amazônia é um estádio totalmente novo,
construído de acordo com premissas de sustentabilidade e localizado
estrategicamente entre o Aeroporto
Internacional de Manaus e o centro histórico da capital amazonense.
O estádio tem capacidade para 44.351 torcedores e
conta com camarotes, elevadores, quatrocentas vagas para estacionamento
subterrâneo, acessibilidade para portadores de necessidades especiais,
restaurante, sistema de aproveitamento de água da chuva, estação de tratamento
de esgoto e ventilação natural para redução do consumo de energia.
Localizado entre as avenidas Constantino Nery,
Pedro Teixeira e Loris Cordovil, no lugar antes ocupado pelo antigo Estádio Vivaldo Lima,
a Arena da Amazônia fica ao lado do Sambódromo de Manaus,
do novo Centro de Convenções do Amazonas e da Arena
Poliesportiva Amadeu Teixeira.
Sustentabilidade
Com a meta de tornar a Arena da Amazônia a primeira
edificação do Amazonas a obter a certificação Leed
(sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo
Green Building Council para construções verdes, o projeto da Arena da Amazônia
atendeu exigências ambientais desde a etapa de demolição, como o
reaproveitamento de 95% dos materiais removidos e demolidos do antigo Estádio Vivaldo Lima.
A água da chuva é armazenada para uso posterior nos banheiros ou para a
irrigação do gramado. Já a luz solar, abundante nesta parte do país, gera
energia limpa e renovável.
Interior
da Arena.
O projeto do estádio procurou uma solução altamente
eficiente e funcional, preenchendo todos os requisitos da FIFA e ainda provendo
uma imagem muito característica que pudesse refletir a identidade única de
Manaus e da Região Amazônica. Inspirado na fascinante diversidade e formas da
Floresta Amazônica, o projeto do estádio foi desenvolvido de acordo com os
conceitos mais avançados em arquitetura sustentável.
O uso de tecnologias inovativas e conceitos como o
reuso de águas, resfriamento geotérmico, uso de bioetanol e ventilação natural
auxilia tanto na redução dos consumos energéticos quanto no nível das emissões.
As arquibancadas, assim como o estacionamento no
entorno, foram executados em concreto, em sua maioria utilizando-se elementos
pré-fabricados.
A distinta cobertura é construída em aço e concreto
com aberturas que são revestidas com uma membrana. A estrutura diagonal rígida
de aço em balanço, protege 100% dos assentos, com integração total com a
iluminação de refletores. Possui aberturas com formas orgânicas em membrana
translúcida, possibilitando a ventilação natural. 2 telões em LED são suspensos
da estrutura da cobertura.
A Arena possui serviço de alimentação com
restaurantes e quiosques para torcedores comuns e VIPs, lojas dentro e fora do
estádio e áreas VIP.
Inauguração
A inauguração e a primeira partida ocorreram em 9
de março de 2014 entre as equipes do Nacional
e Remo. O jogo foi válido pela Copa Verde
2014 e terminou em 2–2. O gol inaugural do novo estádio foi do zagueiro Max, do
Remo, aos 32 minutos da etapa inicial. Público recorde foi de 40.322
torcedores, no jogo final da Arena Amazônia na Copa do Mundo, entre Honduras e
Suíça, que terminou com a vitória suíça por 3x0
Panorama
do interior da arena à noite.
Partidas de futebol após
reconstrução
Copa do Mundo FIFA de 2014
A Arena da Amazônia recebeu quatro jogos da Copa do Mundo FIFA
de 2014, sendo os quatro jogos da fase inicial:
Data
|
Horário
(UTC−4) |
Equipe #1
|
Placar
|
Equipe #2
|
Grupo
|
Público
|
14 de
junho
|
18:00
|
1 – 2
|
39 8004
|
|||
18 de
junho
|
18:00
|
0 – 4
|
39 9825
|
|||
22 de
junho
|
18:00
|
2 – 2
|
40 1236
|
|||
25 de
junho
|
16:00
|
0 – 3
|
Ponte Rio Negro
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ponte
Rio Negro
|
|
Nome oficial
|
Ponte
Rio Negro
|
Arquitetura e construção
|
|
Design
|
|
Mantida por
|
SEINF-AM
/ Governo do Estado do Amazonas
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Início da construção
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Data de abertura
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24 de outubro de 2011
(3 anos)
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Dimensões
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Comprimento total
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Altura
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Pedágio
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Não
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Geografia
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Via
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4 vias,
parte da AM-070
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Cruza
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Localização
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Municípios
de Manaus e Iranduba, no estado brasileiro do Amazonas.
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A Ponte Rio Negro
é uma ponte estaiada da
rodovia AM-070 (também chamada de Rodovia Manuel Urbano),
que liga a cidade de Manaus ao município de Iranduba, no estado brasileiro do Amazonas. Foi inaugurada em 24 de outubro de 2011.
É a única ponte que atravessa o trecho brasileiro do Rio Negro,
sendo considerada como a maior ponte fluvial e estaiada do Brasil, com 3,6 quilômetros de extensão (3.595 metros). O
custo total da Ponte Rio Negro foi de 1,099 bilhão de reais.2
Construção
A Ponte Rio Negro começou a ser construída em 2007.
Foram usados aço e cimento em quantidade suficiente para erguer três
estádios do Maracanã. Devido a acidez das águas do Rio Negro, adicionou-se pozolana (material silicioso anticorrosivo) ao
concreto empregado nas estacas e no tabuleiro.
Em 24 de outubro de 2011,
aniversário de 342 anos da capital do Amazonas, a mesma
foi inaugurada, com 3.595 metros a um custo de R$ 1,099 bilhões, pela atual
presidente do país, Dilma Roussef, que
garantiu uma promessa feita antes à cidade: a extensão da Zona Franca de Manaus
por mais 50 anos e a extensão dos benefícios para toda a região metropolitana,
garantindo a extensão de incentivos além do Polo Industrial de
Manaus, possibilitando um maior desenvolvimento e o início de uma conurbação entre quatro municípios vizinhos, com a criação de empregos e
a preservação do meio ambiente.3
Características
A Ponte Rio Negro, a maior ponte estaiada de 400 metros (seção suspensa por
cabos) do Brasil para o rio, é a segunda maior ponte
fluvial no mundo, superada apenas pela ponte sobre o Rio Orinoco, na Venezuela. Sua largura total é de 20,70 metros no
trecho convencional e 22,60 metros na parte estaiada. A via tem quatro faixas
de tráfego, duas em cada sentido, além da faixa de passeio para pedestres nos
dois lados. O mastro central apoia dois vãos de 200 metros para cada lado. A
estrutura, em forma de diamante, é dividida em três partes: um cone de
ponta-cabeça abaixo do tabuleiro, um cone acima do tabuleiro e o topo do
mastro. O formato aerodinâmico foi adotado para diminuir o atrito com o vento.4
Para o governo do Amazonas a ponte vai além da
arquitetura monumental, levando o desenvolvimento para as regiões do rio Purus
e Solimões, além dos municípios adjacentes. Um exemplo é a produção oleira em
Iranduba e o incremento do turismo em Novo Airão e outros municípios da RMM.
Pretende-se duplicar a estrada Iranduba-Manacapuru (AM-070), permitindo aos produtores
rurais que se liguem via malha viária à capital sem a necessidade de
"atravessadores" comerciais.5
Ao lado do Teatro Amazonas, a ponte vem sendo considerada um
dos maiores e mais importantes monumentos da arquitetura
da Amazônia, o que representa um marco na integração
da Região
Metropolitana de Manaus (RMM), fundada em 2007,
com oito municípios e cerca de 2,1 milhões de habitantes.4
Referências
·
Portal Amazônia: Autorizada início das obras da ponte sobre o Rio Negro
(4 de Dezembro de 2007). Visitado em 4 de julho de 2011.
·
· (...)Dilma estende ZFM aos municípios da Região
metropolitana G1.Globo.com. Visitado em 16 de novembro de 2011.
·
· Governo-do-amazonas-conclui-ponte-rio-negro-um-marco-para-a-integracao-da-regiao-metropolitana-de-manaus
Governo do Amazonas.
· Governo do Amazonas inaugura Ponte Rio Negro
Governo do Amazonas.


